sábado, 18 de outubro de 2008

Uma canção pra nunca sair do repertório...


Canção Noturna (uma das melhorer canções que eu já ouvi)


Misterioso luar de fronteira

Derramando no espinhaço quase um mar

Clareando a aduanaVenezuela, donde estás?

Não sei por que nessas esquinas vejo seu olhar

Minha camisa estampada com o rosto de Elvis

A minha guitarra é minha razão

Minha sorte anunciada

Misteriosamente a lua sobre nada

Não sei por que nessas lacunas vejo seu olhar

Espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui

Vem, mamacita, doida e meiga

Sempre o âmago dos fatos

Minha guerra e as flores do cactos

Poema, cinema, trincheira

Não sei por que nessas escunas vejo o seu olhar

Um cego na fronteira, filósofo da zona

Me disse que era um dervixe

Eu disse pra ele, camarada

Acredito em tanta coisa que não vale nada

Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar

Espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui

Não sei por que nessas esquinas vejo seu olhar

Velejando, viajando sol quarando

Meu querer, meu dever, meu devir

E eu aqui a comer poeira

Que o sol deixará

Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar


Belos versos Lelo Zanetti e Chico Amaral...

Um comentário:

Marinho disse...

prometo que em minha proxima postagem colocarei algo de minha autoria, mas não podia deixar de fazer a minha homenagem a esta canção e a seus criadores.